quarta-feira, 7 de maio de 2008

O Dia das Mães está bem próximo...

Esta mensagem nos foi enviada por uma colega professora. Com ela gostaríamos de homenagear todas as mães da nossa comunidade escolar.

Essas mulheres maravilhosas

Doutoras


Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem
como se classificar.
O funcionário insistiu: 'o que eu pergunto é se tem um trabalho.'
'Claro que tenho um trabalho,' exclamou Anne. 'Sou mãe.'
'Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa,'
disse o funcionário friamente.
Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando a respeito
por algum tempo.
Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a
atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.
O formulário parecia enorme, interminável.
A primeira pergunta foi:' qual é a sua ocupação?'
Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:
'Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.'
A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente,
enfatizando as palavras mais significativas.
Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar; 'Posso perguntar, o que é
que a senhora faz exatamente?'
Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:
Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.'
Pensando na sua família, ela continuou: 'sou responsável por uma equipe e já
recebi quatro projetos.'
Trabalho em regime de dedicação exclusiva.
O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.'
À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente
tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com
os dados fornecidos.
Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com
13 anos, outra com 7 e outra com 3.
Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um
bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.
Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com
suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação.
'Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não
pára de chorar. Mãe, você me busca na escola?
Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe...'
Sentada na cama, Marta pensou: 'se ela era doutora em desenvolvimento
infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?'
E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento
infantil e em relações humanas.
As bisavós, doutoras executivas sênior.
As tias, doutoras-assistentes.
E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte
de fazer a vida melhor.

Nenhum comentário: